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terça-feira, 7 de junho de 2011



O equipamento de última geração usa ondas de alta intensidade, que atingem só o tumor, pois são direcionadas com o auxílio da ressonância magnética. O tratamento não é invasivo e dura de três a quatro horas.
O ultrassom com foco de alta densidade é uma das esperanças para o tratamento do câncer no mundo. Em alguns lugares, como nos Estados Unidos, Europa e Ásia, a técnica já está sendo testada em tumores cerebrais, de mama e próstata.
Segundo declarações do radiologista do Hospital Sírio-Libanês e do Icesp ao jornal, o aparelho emite ondas muito mais potentes do que um ultrassom convencional. "O novo aparelho emite 20 ondas vinte mil vezes mais intensas do que um ultrassom comum, usado em exames de imagem", disse.
O resultado destas ondas superconcentradas é que, quando ela atinge o tumor, acaba ocorrendo um superaquecimento que o queima. Apesar do otimismo, o uso do novo equipamento ainda está em fase de testes e traz como ponto positivo o fato de não ser invasivo. Porém, o processo pode ser um pouco doloroso e ficar preso em algumas limitações, como a dificuldade em atingir tumores próximos a órgãos importantes ou a impossibilidade da utilização de pacientes que possuem marca-passo ou próteses metálicas.
Mas, apesar das restrições, não deixa de ser uma boa notícia para os profissionais que lutam diariamente contra o câncer em seus pacientes.

ACADÊMICA: LÍVIA MOURA BAÚ
REF:Ginecologia / Álvaro da Cunha Basto,--11.ed.rev.e atual,--São Paulo: Atheneu Editora,2006.

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