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sexta-feira, 13 de maio de 2011

ELETROCARDIOGRAMA.


E o registro gráfico,através de uma tira de papel milimetrado a uma velocidade continua,dos impulsos elétricos gerados pelo coração.
Objectivo conhecer as diferentes alteração do funcionamento cardíaco,com problemas de ritmo,isquemias,bloqueios e outros transtornos que se possam detectar através do registro elétrico.
OECG estar indicado em todos aqueles pacientes que poderiam,pela sua avaliação,ser suscetíveis de sofrer de algum problema cardíaco.
Atendimento antes do procedimento,explicar ao paciente o procedimento,avisando-o da ausência de dor ou complicações e da importância da sua tranquilidade para evitar um registro deficiente.

Académica Enfermagem II
Maria Aparecida Seade Dourado

Pressão arterial


REDE PROPRIA DE ALIMENTAÇÃO DO CANCÊR

SUPORTE VENTILATÓRIO


CURATIVOS



1- Conceito:
São cuidados dispensados a uma área do corpo que sofreu solução de continuidade.

2- Finalidades:
- Prevenir a contaminação;
- Promover a cicatrização;
- Proteger a ferida;
- Absorver secreção e facilitar a drenagem;
- Aliviar a dor.

3- Tipos de Curativos
Aberto - É aquele no qual utiliza-se apenas o anti-séptico, mantendo a ferida exposta. Ex: Curativo de intracath, ferida cirúrgica limpa.
Oclusivo - Curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é fechado ou ocluído com gaze ou atadura.
Seco - Fechado com gaze ou compressa seca (não se usa nada na gaze)
Úmido - Fechado com gaze ou compressa umedecida com pomada ou soluções prescritas.
Compressivo - É aquele no qual é mantida compressão sobre a ferida para estancar hemorragias, eviscerações, etc.
Drenagens - Nos ferimentos com grande quantidade de exsudato coloca-se dreno (Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.

4 - Material: Bandeja contendo:
- Pacote de curativo (pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly, 1 Kocher), 1 tesoura.
Com 3 pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly.
- Pacote de gazes;
- Esparadrapo, micropore;
- Frasco com anti-septico (o mais utilizado atualmente é o álcool a 70%);
- Éter;
- Soro fisiológico;
- Cuba rim (para receber o lixo);
- Saco plástico para lixo (que vai envolver a cuba rim);
- Forro de papel, pano ou impermeável para proteger roupa de cama;
- Pomadas, algodão, seringas, ataduras, cubas (quando indicado)
- 1 ou 2 pares de luvas

Deve-se usar máscara no procedimento.

5 - Classificação das feridas:
a) Ferida asséptica: não contaminada. Ex: Feridas operatórias
b) Ferida séptica: contaminada. Ex: Feridas laceradas

Denominamos de:

Ferimento aberto - Solução de continuidade. Ex: Incisão cirúrgica, laceração penetrante ou escoriação.
Ferimento fechado - Não dá solução de continuidade. Ex: Contusão ou equimose.
Ferimento acidental - Ferimento devido a um infortúnio.
Ferimento intencional - Causado por incisão cirúrgica (fins terapêuticos).

6 - Inflamação
- É uma reação anormal do corpo a qualquer tipo de ferimento. A resposta inflamatória ocorre em 3 fases: vascular, exsudativa e reparadora.

Fase Vascular - Caracteriza-se por hiperemia local, devido a vaso dilatação. Nesta fase chega ao local plasma, anticorpos, células sanguíneas. Ocorre processo fagocítico onde os leucócitos englobam as substâncias estranhas e células danificadas.

Fase Exsudativa - Ocorre formação de exsudato que são líquidos compostos por células sanguíneas, células de tecido danificado e corpos estranhos. Pode ser seroso, purulento (infecção), hemorrágico (eritrócitos). O acúmulo de exsudato nos espaços intersticiais causa edema e dor localizada.

Fase reparadora - Cicatrização do ferimento. Ocorre remoção das células teciduais lesadas pela regeneração de novas células e formação de tecido cicatricial.

7 - Tipos de cicatrização:
Por primeira intenção: É a volta do tecido normal sem presença de infecção e as bordas do ferimento estão bem próximas. Pode ser usada sutura, materiais adesivos.
Por segunda intenção - Ocorre quando não acontece aproximação das superfícies com presença de infecção prolongada. O processo de cicatrização necessita de grande quantidade de tecido de granulação para fechar o ferimento.
Por terceira intenção - Ocorre quando é necessário fechamento secundário de uma ferida. Às vezes a ferida é aberta e suturada mais tarde ou é aberta por deiscência.

8 - Fatores que Afetam a Cicatrização Normal:
A idade, a nutrição, condições de vascularização, edema, inflamação local, hormônios, infecção e a extensão da lesão podem afetar a cicatrização normal.
Na cicatrização é comum encontrarmos hemorragias e infecção.
Para auxiliar um paciente portador de uma ferida, o enfermeiro deve estar a par da causa, do tipo de ferida e quando esta ocorreu, assim como conhecer a natureza básica dos problemas de saúde e do plano geral de assistência médica do paciente.

FINALIDADE: facilitar a cicatrização, evitar ou reduzir infecção, remover secreções e proteger contra traumatismo.
MATERIAL: pacote de curativo (uma pinça dente de rato e uma pinça anatômica); gazes esterilizadas; fita adesiva; adesivo antialérgico; soro fisiológico; solução anti-séptica ou curativo industrializado; saco plástico; cuba rim e luvas de procedimento. São utilizados para remover o curativo quando o pacote de curativo contiver duas ou três pinças.
TIPOS DE CURATIVOS:
 ALGINATOS

• COMPOSIÇÃO: INDICAÇÃO: derivados de algas marinhas. A medida que o curativo absorve a exsudação, muda de estrutura fibrosa para gel.

• INDICAÇÃO: feridas de exsudação moderada ou grande.

 CURATIVO NÃO- ADERENTE

• COMPOSIÇÃO: impregnado com emulsão de petrolatum. Necessidade de um curativo secundário para absorção.

• INDICAÇÃO: feridas com pouca exsudação.

 CURATIVO NÃO-ADERENTE MEDICADO

• COMPOSIÇÃO: impregnado com substância microbicida (iodo povidona, por exemplo).

• INDICAÇÃO: feridas infectadas com exsudação baixa a moderada.

 CURATIVO DE CARVÃO ATIVADO

• COMPOSIÇÃO: feito com tecido de ativo impregnado com prata. É bactericida e desoridante.

• INDICAÇÃO: feridas infectadas com grande volume de secreção.

 HIDROGEL

• COMPOSIÇÃO: feito de plímeros e contém grande quantidade de água. Na presença de exsudato formma um gel úmido e fresco.

• INDICAÇÃO: eficazes nas feridas com exsudação baixa a moderada.

 FILMES SEMIPERMEÁVEIS

• COMPOSIÇÃO: são filmes transparentes que oferecem um ambiente úmido. Funcionam como barreira bacteriana e viral. Não possuem capacidade de absorção.

• INDICAÇÃO: feridas limpas com pouca ou nenhuma exsudação, e na prevenção de úlceras de pressão.

 MEMBRANAS SEMIPERMEÁVEIS

• COMPOSIÇÃO: possuem propriedade de absoção ou permitem que a exsudação passe através da membrana.

• INDICAÇÃO: eficazes nas feridas com exsudação baixa a moderada.

 ESPNOJA

• COMPOSIÇÃO: podem ser feitas de poliuretano ou de silicone. Têm propriedade de absorvente.

• INDICAÇÃO: feridas drenantes.

 ESTEREPTOQUINASE/ESTREPTODORNASE

• COMPOSIÇÃO: preparado enzimático em forma de pó que deve ser constituído em solução fisiológica. Tem efeito desbridante.

• INDICAÇÃO: feridas com tecido necrótico.

Posso,Maria Belén Salazar
Semiologia e Semiotécnica de enfermagem/Maria Belén Salazar
Posso.- São Paulo: Editora Atheneu,2006.

Ariane Cíntia Sales Mendes
Enfermagem II Semestre


SONDAGEM VESICAL



Apesar de termos inúmeros tipos de sondas e diferentes locais para utilizá-los,
iremos nesta aula nos deter basicamente nas sondagens vesical, gastrointestinal e retal. Importante é a conceituação correta de sonda e cateter, que freqüentemente são utilizados para funções semelhantes. Sonda é definida como um tubo que se introduz em canal do organismo, natural ou não para reconhecer-lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria. Na definição de cateter temos: instrumento tubular que é inserido no corpo para retirar líquidos, introduzir sangue, soro, medicamentos e efetuar investigações diagnósticas.


Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve ser drenada artificialmente através de sondas ou cateteres que podem ser introduzidos diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal. A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra-púbica, e tem por finalidade a remoção da urina. Suas principais indicações são: obtenção de urina asséptica para exame, esvaziar bexiga em pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós operatório, para monitorizar o débito urinário horário e em pacientes inconscientes, para a determinação da urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um controle esfincteriano adequado.
A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando há a necessidade de permanência da mesmo. Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche nem se contrai para o seu esvaziamento, perdendo com o tempo, um pouco de sua tonicidade e levando à incapacidade de contração do músculo detrursor; portanto antes da remoção de sonda vesical de demora, o treinamento com fechamento e abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizada para a prevenção da retenção urinária.
FINALIDADE: avaliar retenção urinária, mensurar a urina residual na bexiga após micção, esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos e/ou diagnósticos, permitir irrigação vesical,promover conforto do paciente com incontinência urinária, obter amostra de urina em situações especiais (pacientes incontinentes).

SONDADGEM VESICAL DE DEMORA MASCULINA

MATERIAIS:
 BANDEJA: um pacote de cateterismo vesical estéril (uma cuba rim; uma cuba redonda, uma pinça Cheron, bolas de algodão); sonda vesical (duas vias) de calibre adequado ao paciente; um tubo de Xylocaína Gel; um par de luvas estéreis; duas seringas de 20 ml; uma agulha de 40x12; uma ampola (10 ml) de água dsetilada; fita adesiva; solução anti-séptica aquosa; bioombo s/n (se necessário); saco plástico para lixo; bolsa coletora de urina (sistema fechado); material para higiene íntima (toalha de banho, luvas de procedimento, sabão líquido, jarro com água morna e comadre).

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA FEMININA

MATERIAL:
 BANDEJA: um pacote de cateterismo vesical estéril (uma cuba rim; uma cuba redonda, uma pinça Cheron, bolas de algodão); sonda vesical (duas vias) de calibre adequado ao paciente; um tubo de Xylocaína Gel; um par de luvas estéreis; duas seringas de 20 ml; uma agulha de 40x12; uma ampola (10 ml) de água dsetilada; fita adesiva; solução anti-séptica aquosa; bioombo s/n (se necessário); saco plástico para lixo; bolsa coletora de urina (sistema fechado); material para higiene íntima (toalha de banho, luvas de procedimento, sabão líquido, jarro com água morna e comadre).

SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO
MATERIAL:
 BANDEJA: um pacote de cateterismo vesical estéril (uma cuba rim; uma cuba redonda, uma pinça Cheron, bolas de algodão);sonda uretral de calibre adequado; um tubo de Xylocaína Gel; um pacote de gaze estéril; um par de luvas estéreis; solução anti-séptica; biombo s/n;saco plástico para lixo; ); material para higiene íntima (toalha de banho, luvas de procedimento, sabão líquido, jarro com água morna e comadre).

IRRIGAÇÃO VESICAL CONTÍNUA

 FINALIDADE: ); material para higiene íntima (toalha de banho, luvas de procedimento, sabão líquido, jarro com água morna e comadre).
restabelecer ou manter a permeabilidade da sonda vesical, prevenir a obstrução da sonda vesical pela remoção de coágulos sanguíneos, pus,precipitados ou inflamações vesicais.

MATERIAL:

 BANDEJA: ); material para higiene íntima (toalha de banho, luvas de procedimento, sabão líquido, jarro com água morna e comadre).
 solução de irrigação prescrita; equipo de soro; luvas de procedimento; sonda vesical (três vias) de calibre adequado ao meato do paciente; material de cateterismo vesical de demora; cálice graduado; ficha de controle de irrigação.
LAVAGEM VESICAL:
FINALIDADE: restabelecer e manter a permeabilidade da sonda vesical, auxiliar no tratamento de infecções ou inflamações vesicais.
MATERIAL: solução prescrita,pacote de material para lavagem vesical (cuba rim com cuba redonda), seringa urológica estéril (50ml), um pacote de gaze, cálice graduado, um par de luvas de procedimento, fita adesiva, um par de luvas estéreis

Posso,Maria Belén Salazar
Semiologia e Semiotécnica de enfermagem/Maria Belén Salazar
Posso.- São Paulo: Editora Atheneu,2006.

Ariane Cíntia Sales Mendes
Enfermagem II Semestre
RAIOS X


A detecção dos raios x pode ser feita de diversas maneiras,a principal é a impressão de chapas fotográficas que permite o uso medicinal e através das radiografias.
Outras formas de detecção são pelo aquecimento de elemento a base de chumbo,que geram imagens termográficas,o aquecimento de laminas de chumbo para medir sua intensidade.
Na medicina os raios x são utilizados nas análise das condições dos órgãos internos.pesquisas se fraturas,tratamento de tumores,câncer,doenças ósseas.etc.
Com finalidades terapêuticas os raios x são utilizados com uma irradiação aproximada de cinco mil a sete mil Rads.sobre pequenas áreas do corpo,por pequeno período de tempo.No ser humano a exposição continua aos raios x podem causar vermelhidão da pele queimaduras por raios x ou em casos graves de exposição,mutações do DNA,morte das células ou leucemia.



Académica Enfermagem II

Maria Aparecida Seade Dourado

FÍSICA DO RAIO X E ALGUMAS TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS


Raios X
Tipo de radiação eletromagnética penetrante e invisível ao olho humano, com comprimento de onda menor que o da luz visível. Os raios X são produzidos quando se bombardeia um alvo, como um metal, com elétrons em alta velocidade. Essa capacidade de penetração permite que os raios X sejam utilizados para fazer imagens do interior do corpo humano ou de estruturas internas de objetos, seja na indústria, na Medicina ou na pesquisa científica.
Foram descobertos por acaso, em 1895, pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923), quando trabalhava com um tubo de raios catódicos – aparelho que emite elétrons acelerados e focados para uma tela fosforescente e constitui a base da televisão. O tubo estava envolto por uma caixa de papelão negra, mas Roentgen percebeu que uma tela deixada perto emitia luz
toda vez que o tubo funcionava. Ele provou que a causa da luminescência eram raios invisíveis e misteriosos que chamou de “X”.
Esse tipo de radiação é produzida sempre que os elétrons em alta velocidade atingem um objeto; parte da energia do choque produz os raios ao atingir os átomos do alvo.
Assim como a luz visível, os raios X também podem sensibilizar o filme fotográfico. Seu grau de absorção por uma substância depende da densidade e do peso atômico dela. Quanto menor o peso atômico, mais transparente é a substância aos raios X. Os ossos, por terem elementos de maior peso atômico do que os órgãos e a carne, absorvem mais a radiação e por isso deixam sombras mais escuras no filme fotográfico.

AS PRIMEIRAS RADIOGRAFIAS: Rontgem observou que os raios X podiam atravessar os corpos. Todavia, não o fazia com a mesma facilidade para todos eles. Alguns materiais se apresentavam mais opacos e outros mais transparentes. Uma das primeiras Radiografias obtidas por Rontgen foi, quando o mesmo radiografou a mão da Sra. Anna Bertha Ludwig Rontgen, em novembro de 1985. Por seus trabalhos, Wilhelm Conrad Rontgen recebeu o primeiro prêmio Nobel de Física no ano de 1901.
FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA :
Numa radiografia, a imagem é obtida porque a quantidade de prata que se precipita em cada ponto da película radiográfica é diferente.Quando a luz, que incide sobre os cristais, é suficientemente intensa para desorganizar a maioria dos cristais de uma determinada área, o processo de revelação produzirá, nessa área, muita prata metálica. A prata metálica é negra. Por outro lado, quando uma área não recebe luz, a revelação química dissolve os cristais de brometo de prata e nenhuma prata é precipitada, ficando a área clara e transparente. Entre esses extremos,muitas tonalidade cinza são possíveis.
O fóton de luz produzido no écran de intensificação, ao incidir sobre o brometo de prata, descola alguns elétrons dessa estrutura. Isso permite que os íons brometos se convertam em átomos de bromo. Estes abandonam a rede cristalina e são absorvidos pela gelatina da emulsão deixando livre a prata iônica. Até antes da revelação, a prata liberada no ponto de incidência do fóton luminoso constitui o que se chama de Imagem radiográfica latente.
A IMAGEM RADIOGRÁFICA:A radiografia é o registro da imagem de um objeto produzida pelos raios X. O valor propedêutico de uma imagem radiográfica exige que ela possua bom contraste. Defini-se como contraste (C) à relação entre a intensidade da radiação que atravessa o objeto (Is) e a intensidade da radiação que atravessa as áreas vizinhas (Io) a ele.
TOMOGRAFIA: tomografia é técnica radiográfica utilizada na obtenção de imagens de secções do corpo. O seu princípio está baseado no borramento das imagens dos objetos que estão antes ou depois do plano de interesse, também chamado plano focal ou plano objeto. Esse exame é chamado também de planigrafia, estratigrafia ou laminografia. Para se obter a imagem do objeto desejado, usam-se tomografias lineares, circulares, elípticas ou hipocicloidais.
PANTOMOGRAFIA: a pantomografia é muito empregada nos estudos das arcas dentárias. Graças a essa técnica, superfícies curva podem ser radiografadas e apresentadas como se fossem planas. A radiografia é obtida da seguinte maneira: o paciente mantém a sua cabeça imóvel entre a ampola de raios X e o filme radiográfico. Esse filme é protegido por uma cobertura metálica que possui uma única fenda através da qual o filme pode ser exposto aos raios. Essa fenda se move sincronicamente com a ampola, a qual descreve um arco de círculo em torno da cabeça do paciente. Assim, ao término do movimento circular da ampola, a fenda terá percorrido toda a superfície da película radiográfica, projetando a imagem de cada ponto de percurso. Uma outra técnica mantém fixa a posição da ampola de raios X e faz girar a cabeça e o filme (F).

Garcia,Eduarda A.C.
Biofísica/ Eduardo A.C. Garcia. São Paulo:SARVIER,2002. PG 158.


Ariane Cíntia Sales Mendes
Enfermagem II Semestre
BISTURI ELÉTRICO.

E um aparelho eletrônico que tem a propriedade de transformar a corrente eléctrica alternada comum em corrente eléctrica de alta frequência,mas que, apesar da intensidade não ocasiona alterações orgânicas nem excitação nervosa.Deve- se observa cuidados no manuseio deste aparelho,evitando assim lesões no paciente por queimadura e choques.
Hemostasia temporária efetuada durante a intervenção cirúrgica,com a finalidade de deter ou impedir temporariamente,o fluxo de sangue no campo operatório,obtida pela compressão dos vasos através de fitas ou pinças especiais para não lesa-los



Académica Enfermagem do II
Maria Aparecida Seade Dourado

ULTRA-SONOGRAFIA




O que é ultra-sonografia?A ultra-sonografia é uma técnica de diagnóstico baseada em imagens, que utiliza ultra-som para visualizar músculos e órgãos internos, seu tamanho, estrutura e possíveis patologias ou lesões. A ultra-sonografia é comumente usada da obstetrícia e durante a gravidez. Existe uma vasta gama de usos diagnósticos para a ultra-sonografia.
Usos da ultra-sonografia em diagnósticos

A ultra-sonografia é amplamente usada na medicina para diagnósticos. É possível realizar procedimentos terapêuticos usando-se a ultra-sonografia como guia, como em biópsias e coleta de fluidos. Tipicamente durante a ultra-sonografia um aparelho chamado transdutor é colocado diretamente sobre a área e então movido sobre o paciente. Um gel é usado para parelhar o transdutor e o paciente.
Ultra-sonografia é eficiente para gerar imagens dos tecidos moles do corpo. Estruturas superficiais, como músculos, tendões, testículos, seios e cérebro neonatal, têm sua imagem produzida por freqüência mais alta (7-18 MHz), a qual produz melhor resolução axial e lateral. Estruturas mais internas, como fígado e rins, têm imagens geradas em menor freqüência (1-6 MHz), a qual tem menor resolução axial e lateral porém maior penetração.
A ultra-sonografia é usada por exemplo em:* Cardiologia.
* Gastroenterologia.
* Ginecologia.
* Obstetrícia.
* Oftalmologia.
* Urologia.
* Musculoesqueletal, tendões, músculos e nervos.
* Vascular, artérias e veias.
* Intravascular; aspiração de fluidos guiada pelo ultra-som.
* Intervencional; biópsia, drenagem de fluidos, transfusão intrauterina.

A sondagem por ultra- sonografia foi empregada inicialmente nos estudos batiométricos para conhecer o perfil do fundo dos rios e mares. A sua aplicação nas ciências médicas permitiu um grande avanço nos estudos dos pacientes, pois, além de fornecer informações importantes sobre as estruturas do corpo, seu uso difundiu-se rapidamente por se tratar de uma técnica não- invasiva. A qualidade dos equipamentos tem sido aperfeiçoada e a riqueza dos detalhes que eles fornecem tem permitido que se conheça mais sobre as características e os mecanismos de varias patologias. O uso da ultra-sonografia já se alargou por quase todas as especialidades médicas. Daí, a importância que sejam conhecidos os fundamentos teóricos em que repousa a obtenção de imagens com ajuda dos ultra-sons. A imagem ultra-sonografia deve-se aos ecos que são produzidos nas diversas estruturas do corpo quando o feixe de ultra-sons as alcança. Os ultra-sons são sons com freqüências acima de 20KHz, que é o limite superior da audição humana . Na ultra-sonografia usam-se ultra-sons na faixa de 2 a 10MHz. Os pulsos de ultra-som, refletidos no interior do corpo, são captados e processados, podendo-se obter informações quanto à distância, à velocidade e a densidade do objeto refletor.


Garcia,Eduarda A.C.
Biofísica/ Eduardo A.C. Garcia. São Paulo:SARVIER,2002. PG 158.

Ariane Cíntia Sales Mendes
Enfermagem II Semestre