A tuberculose é um flagelo milenar. O conhecimento da dinâmica desta doença tem como marco a identificação do bacilo Mycobacterium tuberculosis por Robert Koch, em 1882. Com o advento da quimioterapia e índices esperados de cura de até 95% dos casos, houve uma euforia pela possível erradicação da tuberculose. Entretanto, três especificidades desta doença mundaram esta perspectiva - o bacilo vem sofrendo mutações para formas resistentes a múltiplas drogas, mais letais, que demandam um período mais prolongado de tratamento. Do ponto de vista epidemiológico, verifica-se que um terço da população mundial carrega o bacilo de Koch podendo desenvolver a doença em qualquer época da vida e, finalmente, no curso da doença, os pacientes contaminam em média dez outros indivíduos.
Com o surgimento, em 1981, da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS), soma-se mais um fator a esse quadro preocupante observando-se, tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento, um crescente número de casos de turbeculose em pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). A associação AIDS/turbeculose é, hoje, um sério problema de saúde pública no mundo
A transmissão ocorre pela fala, espirro e tosse de um doente de tuberculose pulmonar bacilífero ao lançar no ar gotículas aerossolizadas contendo os bacilos que atigemo hospedeiro suscetível.
Bricks, Lucia Ferro
Atualidades em doenças infecciosas: manejo e prevenção/ Lucia Ferro Bricks, Maria Célia Cervi. - São Paulo: Editora Atheneu, 2005.
ANNIE ELLEN DE CARVALHO CUNHA
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