O diagnóstico é específico de febre amarela dependendo dos estudos histopatológicos, isolamento do vírus, demonstração de antígenos ou ácidos nucléicos virais ou respostas específicas de anticorpos. Nos primeiros cinco dias da doença, o vírus pode ser isolado do sangue, através de inoculação intracerebral de camundongo ou inoculação de culturas celulares de mosquito. Uma linhagem celular de A. pseudoscutellaris apresenta alta sensibilidade e um período de encubação curto, de três a seis dias, para a detecção do vírus utilizando a imunofluorescência com anticorpos poli ou monoclonais. O vírus isolado pode ser identificado através da reação de neutralização.
A RT-PCR ou a hibridização de ácidos nucléicos pode ser utilizada na detecção precoce do vírus diretamente nas amostras de sangue. Os antígenos virais ou complexos igM-antígeno no soro podem ser detectados por ensaios imunoezimáticos. A sensibilidade da reação de ELISA do tipo captura de antígeno apresenta sensibilidade de 70% e pode detectar vírus não infecciosos em amostras processadas de forma inadequada.
Métodos rorológicos para o diagnóstico de febre amarela incluem a reação de inibição da hemaglutinação (IH), fixaçãodo complemento (FC),neutralização, imunuoflorêscia indireta (IFI), ELIZA e radioimudoensaio.Em casos fatais, o exame hispatológico do fígado pode ser útil no esclarecinento do caso.
TRATAMENTO
O tratamento da febre amarela ainda é um suporte. Não está ainda bem determinado se a correção da hipotensão e dos distúrbios de letrólitos pode reverter o curso aparentimente inexorável de alguns casos de febre amarela. Alguns compostos com atividade antiviral in vitro contra o víus foram descritos, incluindo a ribavirina, que suprime a replicação viral in vitro em concentrações mais altas das que podem ser alcançadas in vivo. Os testes em macacos não demomstram
TRABULSI, Richard,ed.
Microbiologia / Editores Luis Rachid Trabulsi e Flávio alterthum. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2008
Ariane Cíntia Sales Mendes
Enfermagem II Semestre
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