O mais moderno e preciso teste para determinar a paternidade é feito a partir do DNA do indivíduo. A probabilidade de erro, segundo alguns cientistas, é de cerca de um caso em cinco bilhões. Na prática portanto, o exame pode ser considerado 100% seguro.
O texto abaixo conta como é feita a análise do DNA.
"A análise começa com a coleta de material. Os glóbulos do sangue, o esperma, os fios de cabelo, a polpa dentária e a medula óssea são, entre outros, materiais que podem ser utilizados. O DNA é extraído e depois purificado quimicamente.
A segunda etapa do processo consiste na quebra do DNA em fragmentos. Para isso são usadas enzimas de restrição, que agem como 'tesouras químicas'. Os fragmentos, de diversos tamanhos, são depois espalhados sobre uma superfície gelatinosa e submetidos a corrente elétrica. A eletricidade faz com que os fragmentos se movimentem em linha reta. Os menores, mais velozes, ficam na frente da fila e os maiores, atrás.
A fila de fragmentos é então recolhida em uma membrana de náilon e colocada sobre uma chapa de raios X, que imprime a imagem dos fragmentos radioativos. Cada uma das faixas que aparece na chapa contém milhões de fragmento do mesmo tamanho.
A comprovação da paternidade é feita comparando-se as 'impressões genéticas' dos pais e filhos. Caso as faixas de DNA do filho não equivalem às faixas da mãe forem idênticas às do suposto pai, comprova-se a paternidade."
Referência: Biologia, Volume único ( Wilson Roberto Paulino ) Editora Ática 2002.
Cleidivânia Rosário, II Semestre.
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