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quinta-feira, 31 de março de 2011

RUBÉOLA

É uma doença exantemática aguda causada por um vírus RNA, classificado como um rubivírus da familia Togaviridae. Apresenta alta contagiosidade, é geralmente benigna e acomete principalmente crianças e adolescentes. Sua importância epidemiológica está representada pela possibilidade de ocorrência da síndrome da rubéola congênita, atingindo fetos e recém-nascidos de mães infectadas, particularmente no primeiro trimestre de gestação. Esta síndrome se caracteriza pela presença de uma ou mais seguintes manifestações: catarata, glaucoma, cardiopatia, retinopatia e surdez. Não existe correlação entre a severidade da doença materna e a teratogenicidade fetal.
O reservatório é o homem e a infecção se produz por disseminação de gotículas ou através de contato direto com secreções nasofaríngeas dos doentes. O período de incubação varia de 14 a 21 dias, com média de 17 dias. Na infecção pós-natal a transmissibilidade ocorre cinco a sete dias antes do aparecimento do exantema e cinco a sete dias após. Lactentes com síndrome da rubéola congênita podem eliminar grandes quantidades de vírus por vários meses, através de secreções faríngeas e urina, e 2% a 20% destes continuam eliminando os vírus aos 12 meses de idade.












Brucks, Lucia Ferro
Atualidades em doenças infecciosas: manejo e prevenção/
Lucia Ferro Bricks, Maria Célia Cervi.- São Paulo: Editora Atheneu, 2005.









ANNIE ELLEN DE CARVALHO CUNHA







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